Paisagem tipicamente Alentejana, peneplanície resultante de todo um processo erosivo que perdura à milhões de anos. |
No dia 05/05/2017 realizou-se no âmbito da disciplina de Geodinâmica Química, cadeira de 4º ano, segundo semestre da licenciatura em Geologia (Ramo de Recursos Naturais) a última saída de campo. Foi um saída muito emocionante, não apenas por ser a última do curso mas por termos conseguido ver diferentes tipos de rochas, para mim mais exóticas!
Pequena "aula" da Geologia Regional (Vila Boim) |
Já tinha estado a trabalhar na zona (Viana do Alentejo) mas desta vez consegui ver muitos mais afloramentos e entender melhor a Geologia regional, não só por já possuir mais "bagagem" geológica como também pelas explicações do professor que nos acompanhou.
Percorremos vários quilómetros ao longo de todo o distrito de Évora e Beja, fazendo várias paragens como Viana do Alentejo, Ferreira do Alentejo, Montemor-o-Novo, Cabeço de Vide, Alter Pedroso, entre outras. Na passagem por Estremoz, pernoitámos no centro de Ciência Viva Estremoz.
Corte de mármore diopídicos (Mármores verdes de Viana, câmbrico) com granada e intrusões básicas |
Podemos ver diferentes manifestações de metamorfismo regional e local que ajudam a encaixar os diferentes estágios da deformação Varisca em Portugal e o seu resultado na "soldadura" dos diferentes terrenos tectónico-estratigráficos- Ossa Morena e a Centro Ibérica.
Segue-se agora algumas fotos dos momentos que considerei mais especiais!
Granada encontrada perto de rochas meta-básicas Devónicas, perto de Barragem de Odivelas, Ferreira do Alentejo. |
Ribeira Almansor em Montemor-o-Novo. |
Migmatitos na Ribeira de Almansor em Montemor-o-Novo. |
Rocha Ultramáfica (Dunitos) com evidências de uma falha (estrias no espelho de falha), em Cabeço de Vide. |
Rocha hiperalcalinas (Ordovícico) de Alter Pedroso, rica em anfíbola Riebeckite e piroxena Aegirina, minerais sintomáticos de hiperalcalinidade. |
Sem comentários:
Enviar um comentário