domingo, 27 de março de 2016

Um fóssil de Brachiopoda

 Mais um exemplar, desta vez um fóssil de braquiópode, da minha GeoColecção. Foi me oferecido como tantos que tenho e quero desde já agradecer a todas as pessoas que vêm ter comigo e me oferecem ou colocam à disposição novos elementos para a minha colecção, é graças a elas que tenho muito do material geológico que tenho e que, com ele posso fazer estes posts.

 Os Brachiopoda, palavra que deriva das palavras gregas antigas βραχίων "braço"e πούς "pé", são animais marinhos esteno-halinos, epibentónicos sésseis pedunculados (mais frequentemente), que têm "válvulas"(conchas) mineralizadas podendo estas ser de carbonato de cálcio ou de fosfato de cálcio. Estas são articulados na extremidade traseira, enquanto a parte dianteira pode ser aberta ou fechada para a alimentação e protecção. Existe dois grupos principais reconhecidos, articulados e desarticulados. Os braquiópodes articulados têm dobradiças dentadas e abertura simples e músculos especializados na manobra de abertura e fecho da concha, enquanto braquiópodes desarticulados têm dobradiças sem ornamentação em dente e um sistema mais complexo de músculos usados para manter as duas metades alinhadas. Os braquiópode têm um pedúnculo que se projecta a partir de uma abertura, o forame, que se encontra no valva ventral ou valva peduncular (lado posterior) do animal  mantendo o animal ancorado ao substrato marinho.
Ilustração de um Braquiópode em modo de vida
Com mais de 12000 espécies conhecidas estes animais existem desde o câmbrico (542 Ma). Alguns existem mesmo deste essa período como é o caso da Lingula que é um autêntico "fóssil vivo".
 Os maiores grupos de Braquiópodes estudados são: Lingulata, Obolellida, Strophomenida, Orthodida, Pentamerida, Rhynchonellida, Spiriferida e Terebratulida. São sobretudo importantes como fósseis de fácies, do período Paleozóico.

Feita a introdução teórica passo a descrever  e classificar sugestivamente o meu exemplar de Braquiopode.





Descrição:

 Concha de tamanho médio, ligeiramente biconvexo com contorno elíptico. O umbo é arredondado, curto e de destaque na valva peduncular (lado ventral). O forame é grande, arredondado e circular a oval e está localizado numa extremidade do umbo.
Concha  tendencialmente lisa, excepto finas estrias de crescimento. As comisuras laterais são rectas.

Destribuição: Triásico superior (202 Ma)  - Jurássico inferior (175 Ma)

Taxonomía:
  • Reino: Animalia
  • Superfilo: Lophotrochozoa
  • Filo: Brachiopoda
  • Classe: Calciata
  • Ordem : Terebratulida
  • Subordem: Terebratillidina
  • Familia: Terebratulidae

Platina!

O nome Platina ( Pt ) provém do diminutivo de Prata e foi assim denominada no século XVI quando os exploradores espanhóis descobriram este metal em placers na Colômbia. 

É um membro do grupo da platina e do grupo 10 da tabela periódica dos elementos. A Platina é um elemento muito escasso na crosta terrestre, encontrando-se na proporção de 5 ppm ( parte por milhão , ou seja, por cada quilograma de crosta existem 10 miligramas de platina), e por isso muito valioso.


Platina em forma de pepita, já muito erodida
(http://lemerg.com/652012.html)

Aparece sempre associado a outros minerais, formando ligas, como o ouro, o cobre, o ferro, o níquel e outros ainda do seu grupo ( como o irídio, o paládio, o ródio... ). Pertence ao sistema cúbico, tem uma dureza relativa de 4-4,5, brilho metálico e uma elevada densidade de 21 090 kg/m3.


Platina com ouro
( http://www.goldnuggetsales.com/images/P417A.jpg )


É exactamente a sua elevada densidade responsável pelo seu aparecimento em placers, as suas jazidas. A Platina é libertada das rochas magmáticas em que se encontra, e é arrastada pelas correntes de água dos rios até ser depositada nas margens dos rios ou praias fluviais, quando a força do caudal do rio diminui. Devido ao seu transporte turbulento pelos rios, é comum encontrar-se em pepitas arredondadas com formas globulares, mas também pode apresentar-se como crosta sobre outros minerais ou então formando dendrites. 

Breve esquema explicitando a formação de um placer.
( http://media-2.web.britannica.com
/eb-media/26/1526-004-B5FD325C.jpg )

Graças ao facto de este mineral não se alterar quimicamente perante ácidos, ser de fácil manuseamento em estado puro e não reagir com a maioria dos gases da atmosfera , faz com que seja muito utilizada na joalharia e na indústria tecnológica. 


Pulseira de platina e ouro, com diamantes e safiras.
( https://a.1stdibscdn.com/archivesE/
jewelry/upload/303/157/303_1347124077_2.jpg ) 


Desde pulseiras a anéis, é dos suportes para pedras preciosas mais utilizado, ainda que seja limitada pela dificuldade em conseguir o metal nativo e consequentemente pelo seu elevado preço de mercado. É ainda utilizado em catalisadores ( usados para a obtenção de compostos químicos como o ácido sulfúrico), em materiais militares, na cerâmica, em medicamentos, em próteses médicas e entre outros. 

Um implante : desfribilador cardiovascular.
Imagem que mostra as peças de platina do mesmo.
(http://www.technology.matthey.com/images
/articles/55/2/Woodward-55-2-Apr11-f2.jpg)
A maior parte das jazidas ainda em exploração encontram-se na África do Sul, na Rússia, Canadá e Colômbia. 
Platina no seu estado puro
(http://nevada-outback-gems.com/prospect/
gold_specimen/nugget_platinum02.jpg)

quinta-feira, 24 de março de 2016

Saída de Campo livre à Serra de Montejunto

No dia 4 de Março de 2016 foi dia de saída de Campo, para mim e para três colegas meus, também estudantes de Geologia. O objetivo desta saída de campo foi conhecer a ocorrência de conteúdo fossilífero das unidades aflorantes na Serra de Montejunto (concelhos de Alenquer e Cadaval, distrito de Lisboa).

Mapa Topográfico, com relevo, da Serra de Montejunto.


Segundo a bibliografia consultada (Zbyszewski, G., Ferreira, O da Veiga. (1966) Carta Geológica de Portugal à Escala 1/50000, Notícia Explicativa da folha 30-B Bombarral, Serviços Geológicos de Portugal, Lisboa, 91pp.) no flanco Oeste da Serra afloram as Camadas de Montejunto  (Lusitaniano inferior).  Nestas camadas reconhecem-se duas zonas bem caracterizadas, pelas amonites colhidas no Maciço de Montejunto : a zona de Perisohinctes castroi e a zona de Enosphinctes bukowskii.
A nossa saída incidiu sobre esta última zona caracterizada por fácies mais margosa, com calcários de cor clara passando para calcários margosos separados por leitos finos de margas.


Superfícies de estratificação, das Camadas de Montejunto, com orientação geral WNW-ESE.


À medida que caminhamos no fundo de um vale em direção á Serra começaram a surgir moldes externos e internos de amonites, em blocos soltos, no chão.

Molde Externo de um fragmento de amonite. 
Molde Interno de um fragmento de amonite.

Depois de alguma procura encontramos alguns exemplares de amonites também em superfícies de estratificação.

Molde Externo de uma amonite.

Molde Interno de uma amonite.

terça-feira, 22 de março de 2016

Cuprite!

A Cuprite ( Cu2O)  foi inicialmente descrita em 1845 e seu nome deriva do Latim cuprum, precisamente devido ao seu elevado teor de cobre. 

Cuprite
(https://epochbeads.files.wordpress.com/2014/05/cuprite0815130001.jpg)

Pertence à classe dos óxidos, do sistema cúbico, apresenta um brilho metálico adamantino e uma dureza relativa de 3,5-4. Este mineral é formado em condições muito especiais e no interior da terra. A temperatura tem de ser superior a 1000ºC na sua origem e por este motivo considera-se a Cuprite como um mineral supergénico ( processos supergénicos típicos são a oxidação, hidratação ... ) , aparecendo na zona superior de oxidação dos filões ricos em cobre. 

A estrutura cristalina da Cuprite permite a formação de cubos perfeitos que são usados como exemplos de cristalização regular. No entanto, quando os cristais se desenvolvem pouco, formam-se massas compactas, aparentemente amorfas, sem brilho e com aspecto terroso. 

Cuprite com cristais regulares
(http://www.marinmineral.com/db_pics/pics/a756d.jpg)

Massas compactas de Cuprite
(http://www.bristol.ac.uk/university/media
/centenary/cabinet/cuprite.jpg)

Mais do que um mineral bonito, o seu valor industrial é imenso. Conta com mais de 90% de proporção de cobre e é por isso o minério industrial de cobre com maior rendimento a seguir ao cobre nativo. Aparece muitas vezes associada a outros minerais de cobre como a Malaquite, Crisola e a Limonite. A Malaquite é conhecida por cobrir total ou parcialmente uma camada sobre a Cuprite formando uma curiosa forma de cristal verde por vezes espumante.

Cobre,Cuprite e Malaquite
(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/bd/
Copper-Cuprite-Malachite-181370.jpg)
Existe ainda uma variedade de Cuprite , a Calcotriquite, que origina feixes fibrosos em forma de agulha de cor vermelha intensa. 

Calcotriquite, variedade da Cuprite
(http://www.minerals.net/mineral-variety/
mineral/chalcotrichite.aspx)
As maiores jazidas encontram-se nos EUA, Chile e Rússia.

Cuprite da mina de Ray Mine, no Arizona, EUA
(http://www.mcssl.com/content/assets/39/396267/
Arizona_Page/AZ04-1_Copper_Cuprite-Ray_Mine.jpg

segunda-feira, 21 de março de 2016

Estudo e Classificação das Rochas Por Exame Macroscópio - Livro

Estudo e Classificação das Rochas Por Exame Macroscópio - Capa

 Este livro de 196 páginas, teve como base handouts do falecido Professor Doutor Engenheiro Joaquim Botelho da Costa, enquanto regente de cadeiras de Petrologia no Instituto Superior de Agronomia. Sofreram várias edições pelo próprio autor, ao longo dos tempos que, dada a sua morte relativamente cedo, impossibilitaram que o autor terminasse a obra como teria em mente. 
 Engenheiro agrónomo usava a geologia como ferramenta de trabalho na agronomia, e a compilação dos seus manuscritos neste livro, demonstra a magnificência da simplicidade e clareza com que escreve e transmite conhecimento. Livro este que a Fundação Calouste Gulbenkian já reeditado pela 13ª vez ao longo dos anos.
O autor
 Este livro apesar de utilizar alguma nomenclaturas já um pouco a cair em desuso em geologia, consegue de forma bem estruturada, resumida e simples fazer entender a qualquer leitor a diversidade e a nomenclatura que se aplica a cada família de Rochas. Diria que seria útil para alunos que queiram ingressar na licenciatura em Geologia e que não tenham, ou não considerem ter, os seus conhecimentos gerais de petrologia sãos. Convém articular com a leitura deste livro a procura de imagens relativas a cada tipo de rocha que se esteja a consultar, pois a maior parte não tem nenhuma ilustração e as que tem são a preto e branco e pouco plausíveis (talvez dada a idade dos manuscritos das quais foram fotocopiados).
Estudo e Classificação das Rochas Por Exame Macroscópio 1.1
Estudo e Classificação das Rochas Por Exame Macroscópio 1.2

Relativamente à aquisição deste livro, poderá ser feita numa livraria como a Fnac o Bertrand, mas a maior parte das vezes não se encontra disponível em stock, pelo que ou se manda vir por encomenda ou poderá ir ao à Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa e comprar na Livraria, que caso seja estudante tem um desconto e ficará a menos de 4 euros.
 Na minha opinião seria um bom investimento para um amante de geologia, não só pelo preço. Apesar de ser fundamentalmente um livro de consulta também se lê bem em estilo de narrativa como fiz!

domingo, 20 de março de 2016

Azurite com Malaquite

 Um dos melhores presentes de aniversário que já recebi e um dos maiores e mais recentes exemplares de Azurite Cu3(CO3)2(OH)2 com Malaquite Cu2CO3(OH)2 da minha colecção. Tem cerca de 12x9x8cm proveniente de Marrocos. Com duas inclusões de sulfuretos, Calcopirite ( CuFeS2) ,com uma cor bastante idêntica ao ouro e Arsenopirite (FeAsS) de cor cinza , bem visíveis tornam esta mostra fascinante e muito densa!
 Todos eles elementos têm génese em fluidos hidrotermais que fornecem os meios para a precipitação química destes sulfuretos, a própria Azurite e Malaquite resultam pela meteorização dos depósitos de minério de sulfuretos (Cobre). Vê mais sobre Azurite e associados num outro post Aqui


Azurite & Malaquite 1.1
Azurite & Malaquite 1.2
Azurite & Malaquite 1.3
Azurite & Malaquite 1.4

sábado, 19 de março de 2016

Labradorite!

  A Labradorite recebe o seu nome do local onde foi descoberto por volta de 1770, na península de Labrador, no Canadá onde se encontram as melhores jazidas.

Labrador, Canadá
(http://www.worldatlas.com/webimage/countrys/namerica/province/lgcolor/nfcolor.gif)

  É um mineral que pela sua composição química ((Ca,Na)(Al,Si)4 O8 )insere-se na família das plagioclases , um grupo de silicatos (tectossilicatos ) bastante abundante nas rochas plutónicas e vulcânicas. A labradorite tem a mesma estrutura cristalina da Albite ( rica em sódio ) e da Anortite (rica em potássio ), sendo que a percentagem destes dois define as características do mineral : entre 30-50% de albite e 50-70% de anortite. Apresenta ainda uma dureza relativa de 6 na escala de Mohs, fractura concoidal, brilho vítreo-nacarado e um traço branco. 

Exemplar do autor
  A especial disposição das lamelas cristalinas em que se estrutura a labradorite é a responsável pelo fenómeno conhecido por "labradorescência", representado na foto acima. Caracteriza-se pelo aparecimento de irisações ( efeito de dispersar a luz em raios coloridos como no arco-íris) na superfície do mineral . Para se ver este efeito é necessário estar na direcção de observação e rodar lentamente o mineral até o ângulo de incidência da luz sobre as lamelas for o adequado, então depois será possível observar reflexos azuis, verdes, amarelos entre outros.

Labradorite
(http://www.joaomagalhaes.com/o-tao-do-reiki/wp-content/uploads/2015/04/labradorite22.jpg)
 Como este mineral apresenta uma beleza tão exuberante é utilizado como material de revestimento de edifícios ou mesmo de interiores. 

Mausoléu de Lenine, revestido por vários materiais incluindo Labradrite,
dando o brilho que a foto apresenta.
(http://www.voyages-photos.fr/images/moscou/08moscou.jpg)
Interior de uma cozinha
(http://st.hzcdn.com/simgs/e321926f022879a9_4-4303/traditional-kitchen.jpg)

sexta-feira, 18 de março de 2016

Cassiterite!

Etimologicamente o termo "cassiterite" deriva do grego kassíteros que significa estanho. 
  A Cassiterite é o principal minério para a extracção de estanho que misturado com o cobre origina uma das ligas metálicas mais importantes : o bronze.

  Foi há mais de 5000 anos que a Idade do Bronze iniciou-se, na actual Grã-Bretanha, provocando uma enorme revolução na história da Humanidade. O bronze era fácil de fundir e de modelar apresentando ainda uma dureza superior à do cobre, até então utilizado pelas civilizações. Utensílios, estátuas e armas foram fabricadas abrindo novas rotas comerciais pelo mundo fora. Não só tinha todas essas utilidades, como foi utilizado no revestimento do interior das taças de onde os romanos bebiam o vinho, de modo a conservar melhor a sua temperatura. 

Cassiterite sob a forma de cristais
(http://www.mindat.org/photo-449126.html)

 Este mineral é considerado um óxido ( SnO2) , pertence ao sistema tetragonal, tem uma dureza de 6-7, tem um brilho adamantino/metálico e a sua fractura é concoidal a irregular. A cassiterite apresenta-se geralmente sob a forma de critais com cor castanho-escuro/ castanho amarelado / preto.

Cassiterite reniforme
(http://euromin.w3sites.net/mineraux/images/16083.jpg)

  Quase 80% de cada espécimen de cassiterite é metal e o restante é constituído por oxigénio, sendo por isso facilmente eliminado por acção do calor. Esta característica físico-química permite extrair da cassiterite grandes quantidades de estanho sem problemas de maior.

Cassiterite visto de um microscópio de luz reflectida
( tirado na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa)
O estanho destina-se à obtenção da liga de bronze, mas actualmente tem outras utilidades, sendo com frequência utilizado no revestimento de outros minerais, principalmente o aço, para obter folha-de-flandres. Este material é usado no fabrico de latas de alimentos, embalagens de tintas e de outros produtos químicos. 

Folha-de-Flandres
(https://portoimagem.files.wordpress.com/2015/05/folha-de-flandres.jpg)

Este mineral não se encontra em quantidades abundantes , retirado de placers e depósitos aluviais, no entanto é possível de ser explorado em países como a Nigéria, Malásia, Indonésia, Rússia, Reino Unido e China. 

Gastropoda!

 Gastrópodes, também conhecidos na gíria comum por "caracóis"! Os Gastrópodes são pois não só caracóis mas toda a sua classe taxonómica, onde muitas espécies são encaixadas e não são caracóis ainda que com características muito familiares e típicas como sendo a concha com formato helicoidal (sobre o lado direito) ou mesmo sem a terem de forma evidente o caso das lesmas, que também são da Classe dos Gastrópodes... 
 O que trago hoje são vários fósseis (tipo Somatofóssil) de Gastrópodes , que encontrei em saídas de campo da cadeira de Geologia Geral, e também que me foram oferecidos. Tendo vários exemplares relativamente idênticos irei apenas aqui colocar algumas fotos de maneira a não tornar a página pesada demais.

Ampullina 1.1
 Primeiro os que encontrei... 
Encontrados perto da praia da Bafureira, na plataforma rochosa, no concelho de Cascais.
 A sua fossildiagénese deu-se em rochas datadas de Cretácico (145 milhões e 65,5 milhões anos).

Ampullina 1.2
Ampullina 1.3
Ampullina 1.4
Dimensões: 4.5x2.5cm & 2.5x2cm.

Descrição e Classificação sugerida:

 Concha globosa de porte médio com espira mediana a baixa, voltas convexas e lisas, com suturas profundas. Última volta muito grande com forma ovóide, correspondendo à quase totalidade da concha.
Abertura grande e oval. Enrolamento dextrógiro.

Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Super-família: Campaniloidea
Família: Ampullinidae
Género: Ampullina

O próximo Gastrópode foi me oferecido e estando só parcialmente descoberto é um pouco mais difícil de analisar. Sei que foi colectado em Portugal mas não mais que isso. É muito maior que os anteriores tendo 9x6.5 cm, é também um molde interno e o material (cimento) parece ser quase igual ao anterior.

Tylostomatidae 1.1
Descrição e Classificação sugerida:

Concha  grande, ovóide com espira média e cónica.Voltas
sub-convexas, lisas, com sutura pouco profunda.
Última volta grande, correspondendo à quase totalidade da concha e ovóide. A abertura é impossível de observar neste exemplar. 

Reino:Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Super-família:Stromboidea
Família:Tylostomatidae

Tylostomatidae 1.2
Paleoecologia:

Estes organismos seriam em vida epibentónicos vágeis, de  ambientes marinhos
bentónicos, substrato móvel e pouco profundos, de salinidade
normal a ambientes aquáticos de transição, com  temperatura
variável.